quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Como fazer seu Marido ser um Super Aliado e Ajudar você com os Filhos

Como trabalho com mães há mais de 6 anos e também como mãe vejo que as queixas quase sempre são de como fazer nossos maridos queridos ajudarem na nossa rotina com as crianças.

Existem vários tipos de homem e dependendo da criação que tiveram e histórias de vida que vivenciaram acabam ficando meio perdidos (e com medo..por que não...) quando chega uma criança em nossas vidas...
Para nós mães que já passamos por tudo que inclui desde a preparação, gravidez, alterações físicas e emocionais, parto e pós- parto já nos sentimos com medo e inseguras...imagine eles então que foram apenas "expectadores" (o que não significa neste caso um termo com conotação de inferioridade e sim de acompanhamento de tudo o que eles vivenciaram ao nosso lado)

A partir daí...eles passam a nos enxergar não somente como esposas mas sim como mães...e dependendo da relação que tiveram com suas próprias mães...eles vão agir inconscientemente "meio parecido" de como agiam com elas...

No fundo todos querem ser amados e cuidados por nós...esposas..como foram amados e cuidados por suas mães...

Muitos sentem ciúmes de nos ver dando tanta atenção para os filhos (full time) e acabamos esquecemos de dar à eles também...

É claro que estou falando de um homem adulto, já vivido mas que embora tenha crescido no fundo também precisa de atenção e cuidados...

Como a nossa rotina é puxada com as crianças e trabalhamos muito não temos tempo nem disposição para o marido e acabamos deixando ele de lado apenas com as obrigações de pai provedor...

Bom agora vamos as dicas que aprendi na prática e vejo que amigas minhas também conseguiram no dia a dia fazer com que seus maridos ajudassem mais:
 ° Chame seu marido sempre que precisar (eles vão inventar mil desculpas : estou ocupado, trabalhei o dia inteiro, estou cansado, estou vendo o jogo...( aí vendo o jogo concordo que é realmente  dificílimo tirá-lo da frente da tv) mas mesmo assim chame.....nas primeiras vezes...ele pode negar mas com o tempo...ele vai ver que realmente você precisa dele e é ele quem está sendo o chato e não te ajudando

e se realmente ele gosta de verdade de você ele vai se sentir incomodado por não ajudar

° Conversar Sempre :Se seu marido é do tipo mais machão ou seja: acha que tudo o que você faz na rotina com as crianças é somente sua obrigação, tá na hora de você sentar ( longe das crianças) e conversar com sinceridade com ele...dizendo o quanto é importante a ajuda dele e de como para você é importante que ele ajude....e também para as crianças porque eles adoram ter o pai por perto ajudando eles também...

°Não Criticar ele (Jamais!!!) Mesmo que seu marido não lave a mamadeira do seu jeito, vá no supermercado e traga coisas que você não traria para casa, não dê banho direito ou dê do modo dele, pegue de vez enquando atrasado seu filho na escola
não critique-o ....afinal é o jeito como ele faz!!!! aceite pois o mais importante é que ele está ajudando...não é????? Se começar a dar uma de chata ou criticar o modo como ele faz ...com o tempo ele vai se encher e passar a não te ajudar mais...

° Conversar sobre a possibilidade de ter alguém para ajudar se ele não pode
Muitas famílias por diversas razões mais principalmente financeira optam por não ter babá
É claro cada família tem um modo de pensar e criar seu filhos....mas conheço casos de puro machismo em que o cara não quer contratar uma babá para ajudar a esposa com os filhos porque acha que a obrigação é toda dela...e vejo-as exaustas principalmente aquelas com 2, 3 ou mais filhos ...ou então quando elas recorrem à mãe, sogra , irmã ou vizinha...(muitos homens tb ficam incomodados quando outra pessoa mesmo sendo da família ajude...e ficam dizendo que elas não cuidam direito e que você cuida melhor...cuidado.... isso é chantagem...no fundo eles querem somente você cuidando e por consequência tudo sempre ficará por sua conta e nas suas costas...) se você ceder à vontade dele

° Pedir para seu(s) Filho(os) chamá-lo para ajudar
Dificilmente um pai vai negar deixar de atender ou ajudar seu filho...afinal vivendo em família
todos nós temos que ajudar uns aos outros...ensine isso para os seus filhos desde pequenos.....que isso é uma coisa bacana e fundamental para se viver bem em família...aqui em casa eu ensinei minha filha desde os 4 anos a recolher os brinquedos, ajudar no supermercado, guardar as coisas que estiver ao alcance dela....
Muitas vezes eles vão reclamar também e não vão querer ajudar sempre mas se você criar este hábito neles desde pequenos.....vai ser uma coisa normal..e não apenas uma obrigação!

Bom meninas...vou ficando por aqui...espero ter ajudado com as minhas dicas...
Se quiserem comentar ...fiquem à vontade...

Ceci est la vie en famille!
bjs

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Quando o Facebook te faz "refem emocional"

  

   Sempre gostei muito de escrever na infância ( nas redações da escola) e principalmente na adolescência nas minhas agendas...quem passou a adolescência nos anos 90 lembra bem como era comum escrever nas nossas agendas, (que na verdade nada mais era do que um diário) quase toda menina tinha uma agenda que contava onde foi, o que fez e com quem ficou...nossos segredos e passos dados estavam lá e não na internet...como hoje...no facebook...ou no instagram....entre outras redes sociais...por aí...
 Tenho facebook e instagram mas não sou "REFÉM" de rede social...o melhor dizendo, nunca curti muito ficar postando fotos minha ou da minha família...o que fizemos, aonde fomos....acho até meio ridículo ("exibicionismo barato" )ficar mostrando que estávamos viajando em tal lugar que comemos naquele restaurante X....que comprei aquela roupa na loja Y ...
   Acho que pessoas que sentem essa necessidade de postar cada passo seu ...são pessoas que precisam mostrar sua rotina a qualquer custo ou melhor "precisam sempre de aplausos" de uma auto-afirmação interna" e dependem muito do comentário dos outros para se sentirem felizes ou aceitas ou talvez não ignoradas...querem atenção e ponto!
    Não entro todo dia no facebook...mesmo porque apesar de trabalhar muito com internet...(tenho uma loja online-que também tem página no face) eu procuro priorizar meu tempo com outras coisas mais importantes para mim...e para o meu trabalho....meu tempo é precioso....e ele passa rápido.....
    Já o instagram eu acesso e posso dizer que eu até curto mais, posto as vezes alguma foto bacana, que eu tiro ou acho na internet ou de lugares bacanas que fui ou gosto....
    O que eu acho desnecessário são aquelas pessoas que não vivem sem antes postar algo no facebook...ou em qualquer outra rede social. Elas já levantam da cama pegam o celular (que também fica do lado da cama) e a primeira coisa que fazem é abrir o face...e já começam o dia postando "baboseiras". Acredito que são pessoas que sentem uma enorme necessidade de fuçar (equivalente aquela "comadre" que fica na janela o tempo todo) para ver e bisbilhotar a vida do outro...(podem acreditar milhões de pessoas no mundo todo fazem isso...e não importa a idade...)
    Minha filha está com 9 anos e já me perguntou se ela poderia ter um face...eu eu disse: NÃO ...com 9 anos... não!!!....mas quando for um pouco mais velha...sim...(lá pelos 12 ou 13 anos)....isso será inevitável...ir contra a tecnologia ou as redes sociais...é remar contra a maré...e eu como mãe... sei muito bem disso....mas podemos deixar que nossas crianças sejam crianças...que elas não precisam estar inseridas em uma rede social ...e sim em um GRUPO SOCIAL de amigos que se encontram para brincar, aprender e viver fora das telas.
Criança não precisa estar exposta a comentários, fofocas, imagens e posts com um monte de baboseiras....que "nós" adultos colocamos nas redes.
   Abraços a vcs!


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

"A gente desiste mas um dia volta"

Eu comecei o blog em janeiro de 2012, escrevi alguns posts e agora voltei de novo...acho que com muitas é assim...

O tempo vai passando e vc  muda suas prioridades e sua rotina e não quer mais escrever aqui...
Quem é mãe de filha pequena (mas não tão pequena = 8 anos) sabe que cada fase reserva "umas surpresas" e a nossa vida também...Não sou daquelas mães que só fica falando do filho "como se ele fosse perfeito" (porque não é)....e daquelas que encobre a verdade porque ela pode não ser simpática para quem perguntou  (principalmente para outras mães)
Eu falo da minha vivência e pronto...aprendi a não idealizar!

Minha filha agora está no 3 ano e está com dificuldade em matemática....tem tirado umas notas baixas e sabe que precisa melhorar...eu (que também detestava matemática) estou tendo que estudar com ela a "bendita" tabuada...e todas as contas básicas de adição, subtração, multiplicação...e por aí vai...(é chato é)...para mim e para ela, toma tempo, tem que ter paciência...mas sei que ela precisa aprender.

E assim a vida vai indo com "surpresas legais", outras nem tanto...e você percebe que você vai tirando de letra  (do seu modo) e resolvendo questões junto com seu filho que quando você vê,
já passou, a nota aumentou, ele passou de ano e tantas outras questões também foram se resolvendo...

Agora os desafios e as frustações são as provas de matemática....amanhã é o namorado que não liga e por aí vai...(rs)

Agora: Dica para todas as mães que ainda não estão nessa fase (dos 8 anos): Não idealize nunca!
(em nenhuma fase...aliás)
Viva cada dia com seu filho mostrando para ele (que ele tropeça mas é capaz de levantar!)
porque com todo mundo pode ser assim...

Comentem e fiquem à vontade!
A Lê voltou....rs
Bjs







sexta-feira, 25 de maio de 2012

Nossos ninhos

Acredito que quando formamos uma nova família e deixamos a nossa de origem, nós não somente saímos da casa dos pais, nós saímos para várias vivências preciosas em vários sentidos...
Depois de 9 anos de casada e 7 como mãe...me considero bem mais interada do assunto do que obviamente quando casei...., vejo através do facebok e  através do meu trabalho (80% das minhas clientes são mães de primeiro filho) que todas tiveram a vontade de formar uma família, de serem mães e de se realizarem com a maternidade. E toda a idéia idealizada que temos da maternidade vai por água abaixo quando voltamos da maternidade com o bebê no colo, não é?....a gravidez passou, o parto também e agora?...acredito que quem já passou por isso se pergunta (ao ouvir o primeiro longo choro do bebê):
É fome?....é cólica?....é o meu leite? ....e o primeiro banho então, dá um medo daquela coisinha lisa escorregar das mãos, dá aflição do umbigo que ainda não caiu...e por aí vai....e vamos encontrando respostas e nosso consciente vai ajudando a clarear nossos medos e dúvidas a cada dia e conhecer aquele bebê que logo vai ta falando e correndo pela casa, te fazendo rir mas tb te enchendo "o saco" (que não temos mas que parece que passamos a ter...).
A criança cresce, o seu mundo como mãe se amplia e você amadurece muuuuuito...
Acho que eu seria tão infeliz se eu não tivesse formado minha família naquele 10 de junho de 2005....graças a Deus eu alcançei vôo...e saí do ninho...essa é a principal questão: Sair do Ninho!
Admiro aqueles que por vias do destino nem ninho tiveram e a vida lhe impôs caminhos difíceis de contornar...ou então quem não conheceu sua mãe ou seu pai....e que tem que conviver com a falta dela ou dele. Fui voluntária em um abrigo de crianças abandonadas e lá convivi com várias histórias de vida daqueles pequenos que mal nasceram mas já tinham histórias de vida marcantes...(um abandonado na maternidade, o outro apanhava muito do pai, a outra tinha 4 irmãos e a mãe largou, pq não tinha condições criar mas que depois de 2 anos o juíz entregou-lhe a guarda)...Vi com meus próprios olhos o que a falta do núcleo familiar significa! mas por outro lado ficar muito tempo dentro do ninho, ou seja, ficar vivendo com a família depois de muito tempo como adulto e empurrando as responsabilidades com a barriga, atrofia a mente e acomoda....e como acomoda! Não acho que todos devemos casar nem formas nossas próprias famílias mas sou a favor de "cair na vida"....arcar com suas contas e responsabilidades de adultos, viver sem se acomodar...pois só assim você cresce e como Cresce!....sua visão de mundo deixa de ser aquela vista somente "da porta para dentro" quando você acorda todos os dias no seu ninho de origem...
Dedico este post à uma amiga querida que acabou de se separar...mas que é uma excelente mãe para sua filha e que tem um longo caminho pela frente....que Deus esteja com ela e com todas nós nessa longa jornada como mães, esposas, trabalhadoras, dona de casas, artistas (pq fazemos malabarismos diários tb) rs enfim....Palmas para todas nós! Bjs e até o próximo post....

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cada Mãe é única....não existe cópia

"Em qualquer momento que seja...mãe é sempre mãe..."
Acho que não preciso dizer mais nada...esta pequena frase resume tudo...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ligação entre Pai e Filha



Uma criança (ao nascer) possui 2 referenciais de ser humano com quem ela estabelece os primeiros vinculos afetivos: um é a mãe e o outro é o pai. Claro que há exceções pois muitas crianças são criadas por avós, tios, vizinhos, etc....mas independente disso, quero falar sobre o primeiro referencial masculino da vida de uma mulher que é o pai...
Eu amo meu pai e adorava quando ele me levava (junto com meus irmãos) nas inúmeras viagens que fazíamos durante a infância...lembro dos temores dele quando algum de nós ficava doente, o instinto protetor dele com os filhos era bem elevado e ainda é.....e isso eu acho bom.
Tenho um paizão, graças a Deus.
Quando minha filha nasceu, vi aos poucos nascer esse instinto protetor no meu marido, junto com os medos e inseguranças que todo pai sente no primeiro ano de vida, havia também uma ligação afetiva se estabelendo. Hoje (ela está com 6 anos) e sempre quando chega em casa (todo dia) me pergunta: E o papai já chegou? ou então (durante o dia): aonde ele foi?, ele tá no consultório? e por aí vão as perguntas até meu marido chegar e quando ele chega em casa, ela esquece um pouco da mãe (e eu acho até bom....rs)
É gostoso ver que existe essa ligação e o quanto ela será importante para a minha filha ao longo da vida dela...mesmo quando estiver adulta e surgirem os primeiros namorados, é no pai que ela buscou o referencial de homem que ela quer (ou deseja) ter ao lado dela.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

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